EFFE-Escreves como falas – falas como escreves?
This paper introduces the project EFFE that applies and develops a methodology for data collection primarily intended for the study of the correlation between oral and written production in European Portuguese, and that also aims to serve a broad range of studies in different areas. It comprehends (i) a brief review of two scientific contexts occupied with learning to read and write, which are at the basis of the methodological planning of future corpora; (ii) the methodology adopted for the collection of speech and writing material of 48 children of a private school in Lisbon, and a summary of the quantitative data already observed; (iii) some considerations on unconventional forms (UF) observed in written production that reflect the speech of those children.
Article language: Portuguese
References (64)
Adams, M.J. (1990): Beginning to read: Thinking and learning about print. MIT Press, Cambridge, MA.
Alves, D.C. (2012): Efeito das propriedades segmentais em tarefas de consciência segmental, de leitura e de escrita. Tese [Doutoramento em Linguística]. Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa, Lisboa.
Alves, I., Costa, P., Lourenço-Gomes, M.C., Rodrigues, C. (2015): EFFE-On – Corpus Online de Escrita e Fala. Saber & Educar, 201, pp. 24–33. (e–ISSN 1647–2144). 

Barret, T.C. (1965): The relationship between measures of pre-reading visual discrimination and first grade reading achievement: A review of the literature. Reading Research Quartely, 1,1, pp. 51–76. 

Bonin, P. & A. Meót (2002): Writing to dictation in real time in adults: What are the determinants of written latencies, in: Shohov, S.P. (ed.): Advances in Psychology Research, vol. 161. Nova Science Publishers, New York, p. 139–165.
Berninger, V., R.D. Abbott & J. Jones (2006): Early development of language by hand: Composing, reading, listening, and speaking connections; three letter-writing modes; and fast mapping in spelling. Developmental Neuropsychology, 29,1, pp. 61–92. 

Cagliari, L.C. (1989): Alfabetização e Linguística. Scipione, Rio de Janeiro.
Cagliari, L.C. (1994): Algumas reflexões sobre o início da ortografia da língua portuguesa. Cadernos de Estudos Lingüísticos, 271, pp. 103–111.
Caramazza, A. & R. Miceli (1990): The structure of graphemic representations. Cognition, 371, pp. 243–297. 

Castelo, A. (2012): Competência Metafonológica e Sistema Não Consonântico no Português Europeu: Descrição, Implicações e Aplicações para o Ensino do Português como Língua Materna. Tese [Doutoramento em Linguística]. Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa, Lisboa.
Castro-Caldas, A. & A. Reis (2003): The knowledge of orthography is a revolution in the brain. Reading and Writing: An Interdisciplinary Journal, 161, pp. 81–97. 

Cubelli, R. (1991): A selective deficit for writing vowels in acquired dysgraphia. Nature, 3531, pp. 258–260.
Dehaene, S., F. Pegado, L.W. Braga, et al. (2010): How learning to read changes the cortical networks for vision and language. 330, Science. Versão online. Disponível em [URL].
Dehaene, S. (2012): Os neurônios da leitura: como a ciência explica a nossa capacidade de ler. Penso, São Paulo. Tradução de Leonor Scliar-Cabral [do original Reading in the Brain, 2009].
Ellis, A.W. (1988): Normal writing process and peripheral acquired dysgraphias. Language and Cognitive Process, 3,2, pp. 99–127. 

Freitas, M.J., C. Rodrigues, T. Costa & A. Castelo (2012): Os sons que estão dentro das palavras. Cadernos Língua 5, Colibri-APP, Lisboa.
Freitas, M.J., A. Gonçalves & I. Duarte (coord.) (2010): Avaliação da consciência linguística: aspectos fonológicos e sintáticos do português. Colibri, Lisboa.
Furnari, E. (1993): A bruxinha atrapalhada. Global, São Paulo.
Goodman, Y.M. (org.) (1995): Conhecimento das crianças sobre a alfabetização: um pósfácio, in: Como as crianças constróem a leitura e a escrita: perspectivas piagetianas. Artes Médicas, Porto Alegre. 
Guerreiro, H.W.Z.M.R. (2007): Processos fonológicos na fala da criança de cinco anos. Tese (Mestrado em Ciência da Fala), Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa-Escola Superior de Saúde do Alcoitão da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Lisboa.
Guimarães, M.R. (2005): Um estudo sobre a aquisição da ortografia nas séries iniciais. Tese (Mestrado em Educação), Faculdade de Educação da Universidade Católica de Pelotas, Pelotas.
Guinet, E. & S. Kandel (2010): Ductus: A software package for the study of handwriting production. Behavior Research Methods, 42,1, pp. 326–332. 

Horta, I.V. (2001): Pensar a ortografia: s, ss, c ou ç? Competências ortográficas no 3º. e 4º Anos de escolaridade do ensino básico. Dissertação [Mestrado em Psicologia: Psicologia Educacional], Instituto Superior de Psicologia Aplicada, Lisboa.
Horta, I.V. & M.A. Martins (2004): Desenvolvimento e aprendizagem da ortografia: implicações educacionais, Análise Psicológica, 1,XXII, pp. 213–223.
Kandel, S., Hérault, L., Grosjacques, G., Lambert, E., Fayol, M. (2009): Orthographic vs. phonologic syllables in handwritting production. Cognition, 1101, pp. 440–444. 

Kandel, S., R. Peereman & A. Ghimenton (2014): How do we code the letters of a word when we have to write it? Investgating double letter representation in French. Acta Psychologica, 1481, pp. 56–62. 

Kolinsky, R., C. Pattamadilok & J. Morais (2012): The impact of orthographic knowledge on speech processing. Ilha do Desterro. Florianópolis, 631, pp. 161–186.
Le Boulch, J. (1982): O desenvolvimento psicomotor do nascimento até 6 anos: a psicocinética na idade pré-escolar. Artes Médicas, Porto Alegre.
Lourenço-Gomes, M.C. (1999): Leitura e Escrita e Consciência Fonológica: intervenção em sala de aula. Monografia (Especialização em Distúrbios da Comunicação Humana). Universidade Federal do Estado de São Paulo/ Universidade Católica de Petrópolis, Petrópolis. p. 132.
Maslow, P., M. Frostig, W. Lefever, & J.R.B. Whittlesey. (1964): The Marianne Frostig developmental test of visual perception. Perceptual and Motor Skills, 1963 Standardization, 191, pp. 463–499. 

Mateus, M.H.M. (2002/1962): O problema da ortografia. Métodos de ensino, in: A Face Exposta da Língua. Imprensa Nacional Casa da Moeda, Lisboa, pp. 91–135.
Mateus, M.H.M., A.M. Brito, I. Duarte et al. (2003): Gramática da Língua Portuguesa. 7.a ed., Caminho, Lisboa.
Miranda, A.R.M. & A.P.N. da Cunha (Orgs.) (2010): Cadernos de Educação: A aquisição e o ensino da língua escrita. 351.
Moojen, S.M.P. (2009): A escrita ortográfica na escola e na clínica: teoria, avaliação e tratamento. Casa do Psicólogo, São Paulo.
Morais, A.G. (2007): O diagnóstico como instrumento para o planejamento do ensino de ortografia, in: Silva, A., Morais, A. G. de & K. L. R. de Melo (Orgs.): Ortografia na sala de aula. Autêntica, Belo Horizonte, pp. 45–60.
Morais, J. (1995): A arte de ler. UNESP, São Paulo.
Morais, J. & R. Kolinsky (2001): Neurociência cognitiva e Psicolinguística: A linguagem escrita, in: Corrêa, L.M.S. (ed.): Processamento linguístico e aquisição da linguagem, Palavra. Nº 6, v. II1, Trarepa, Rio de Janeiro, pp. 77–93.
Perfetti, C.A. (1997): The Psycholinguistics of spelling and reading, in: Perfetti, C.A., Rieben, L. & M. Fayol (eds.), Learning to spell: Research, theory, and practice. Lawrence Erlbaum, New Jersey. pp. 21–38. 

Perrolas, M.P.C.R. (1996): Leitura e escrita no 1o Ano de escolaridade. Dissertação [Mestrado em Psicologia: Psicologia Educacional], Instituto Superior de Psicologia Aplicada, Lisboa.
Pinto, M.G.L.C. (1997): A ortografia e a escrita em crianças portuguesas nos primeiros anos de escolaridade: até que ponto dependem estas habilidades de um bom domínio do oral e de métodos adequados de leitura? Revista da Faculdade de Letras: Línguas e Literatura, XIV1, Porto, pp. 7–58.
Rayner, K. & E.D. Reichle (2010): Models of the reading process. Wiley Interdisciplinary Reviews: Cognitive Science, 1,6, pp. 787–799. 

Rayner, K., A. Pollatsek, J. Ashby, & C. Clifton Jr., (2012): Psychology of reading. 2nd ed., Psychology Press, New York. 

Rodrigues, C., Lourenço-Gomes, M.C., Alves, I., Jassen, M., Gomes, I.L. (2015): EFFE-On - Escreves como falas - Falas como escreves?, CLUL, Lisboa. [URL]
Rodrigues, C. & Lourenço-Gomes (2016): (no prelo) Estudo longitudinal da proficiência ortográfica no 2º e 4º anos de escolaridade - estruturas /e/, /eI/ e /oU/. Revista Diacrítica (Série Ciências da Linguagem), 30,1.
Rodrigues, J.F.B.N.D. (2013): Avaliação do impacto de um programa de intervenção de sensibilização à linguagem escrita. Dissertação [Mestrado em Psicologia: Psicologia Educacional], Instituto Superior de Psicologia Aplicada, Lisboa.
Santos, R.N. (2013): Aquisição de grupos consonânticos e seu impacto nos desempenhos escritos no 1.0 ciclo do ensino básico. Tese (Mestrado em Linguística), Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Lisboa.
Scliar-Cabral, L. (2003a): Princípios do sistema alfabético do português do Brasil. Contexto, São Paulo.
Scliar-Cabral, L. (2003b): Guia prático de alfabetização. Contexto, São Paulo.
Shen, X.R., M.F. Damian & H. Stadthagen-Gonzalez (2013): Abstract graphemic representations support preparation of handwritten responses. Journal of Memory and Language, 681, 69–84. 

Silva, A., Morais, A.G. de, Melo, K.L.R. de (2005): Ortografia na sala de aula. Autêntica, Belo Horizonte.
Sim-Sim, I., I. Duarte & M.J. Ferraz. (1997): A língua materna na educação básica. Ministério da Educação, DEB, Lisboa.
Snow, C.E., M.S. Burns & P. Griffin (Eds). (1998): Preventing reading difficulties in young children. National Academy Press, Washington, DC.
Sousa, O. & A. Cardoso (2005): Da língua em funcionamento ao funcionamento da língua. Palavras, 271, pp. 61–69. 
Taft, M. (2006): Orthographically influenced abstract phonological representation: evidence from non-rhotic speakers. Journal of Psycholinguistic Research, 35,1, pp. 67–78. 

Tainturier, M-J., & Rapp, B. (2001): The spelling process. In: Rapp, B. (Ed.) The Handbook of Cognitive Neuropsychology: What Deficits Reveal about the Human Mind. Psychology Press, Philadelphia, pp. 263–289.
Vellutino, F.R., J.M. Fletcher, M.J. Snowling & D.M. Scanlon (2004): Specific reading disability (dyslexia): What have we learned in the past four decades? Journal of Child Psychology and Psychiatry, 45,1, pp. 2–40. 

Veloso, J. (2007): Can ortographic knowledge modify phonological knowledge? Data from a study of Portuguese children’s syllabifications and their relationship with schooling, in: Ilieva-Baltova, P. & K. Petrova (eds.): Psycholinguistic studies. Papers in Honour of Prof. Dr. Tatiana Slama-Cazacu. Riva Publishers, Sofia (Bulgaria), pp. 215–236.
Veloso, J. (2010): Primeiras produções escritas e operações metafonológicas explícitas como pistas para a caracterização inferencial do conhecimento fonológico. Cadernos de Educação – A aquisição e o ensino da língua escrita, 351, pp. 19–49.
Veloso, J. (2012): Vogais centrais do português europeu contemporâneo: uma proposta de análise à luz da fonologia dos elementos. Letras de Hoje, 47,3, p. 234–243.
Wagner, R.K., S.B. Piasta & J.K. Torgesen (2006): Learning to read, in: Traxler, M.J. & M.A. Gernsbacher (ed.), Handobook of psycholinguistics, 2nd ed., Elsevier, New York, pp. 1111–1142. 

Yavas, M., C.L.M. Hernandorena & R.R. Lamprecht (1991): Avaliação fonológica da criança. Artes Médicas, Porto Alegre.
Ziegler, J. & L. Ferrand. (1998): Orthography shapes the perception of speech: The consistency effect in auditory word recognition. Psychonomic Bulletin & Review, 5,4, pp. 683–689. 

Zunino, D.L. de & A.P. de Pizani (1995): A aprendizagem da língua escrita na escola: reflexões sobre a proposta construtivista. 2ª ed., Artes Médicas, Porto Alegre.
Zorzi, J.L. (1998): Aprender a escrever: a apropriação do sistema ortográfico. Artes Médicas, Porto Alegre.
Cited by (1)
Cited by one other publication
Correia, Liliana & Cristina Flores
2017.
The Role of Input Factors in the Lexical Development of European Portuguese as a Heritage Language in Portuguese–German Bilingual Speakers.
Languages 2:4
► pp. 30 ff.

This list is based on CrossRef data as of 29 october 2024. Please note that it may not be complete. Sources presented here have been supplied by the respective publishers.
Any errors therein should be reported to them.