A investigação sobre universais de tradução tem origem numa convergência de influências. A primeira influência baseia-se na ideia tradicional de que os textos traduzidos são percetivelmente diferentes de outros textos. O conceito "tradutês" (“translationese” em inglês) foi precisamente fruto de uma longa tradição de críticas quanto à falta de fluência das traduções. Do igual modo, há muito que se considera que há aspetos do texto de partida, do seu significado ou estilo que normalmente se perdem ao serem traduzidos (consulte Estilística e tradução) (stylistics and translation). O pressuposto subjacente a estas duas tradições é o de que os textos traduzidos partilham alguns traços, já que de outra forma não seria possível fazer generalizações sobre os seus problemas comuns.
Referências bibliográficas
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